Aconstrução da Autoestrada Transmontana esta a fazer-se aproveitando vários quilómetros do traçado do Itinerário Principal 4 (IP4).

Entre Amarante, Vila Real e Bragança estão espalhadas várias câmaras que permitirem uma vigilância permanente desta estrada, onde hoje a principal preocupação é a queda de neve.

Na sala de monitoração da Autoestradas XXI, instalada na cidade de Vila Real, os olhares estão colados na estrada.

Fernando Pedroche, da Operestradas XXI, entidade responsável pela conservação, manutenção e exploração das vias que constituem a AE Transmontana, explicou à agência Lusa que a operadora está pronta a atuar a qualquer momento.

Para o efeito, estão distribuídos pelos pontos mais críticos da via seis limpa-neves, cinco da concessionária e mais um alugado.

Se for preciso, os bombeiros de Macedo de Cavaleiros colaboram ainda com mais dois equipamentos do género.

Por norma, a queda de neve verifica-se com mais intensidade nas zonas do Alto de Espinho (serra do Marão), Pópulo, Murça, Rossas e Bragança.

Depois, estão também ainda instalados dois silos de sal, um no distrito de Vila Real (250 toneladas) e outro em Bragança (200 toneladas), e existem também vários pontos de fornecimento deste produto ao longo do IP4.

“Neste momento temos um camião carregado de sal a chegar de Espanha. Amanhã [quarta-feira] está prevista a chegada de mais um. Tudo isto já a prever os consumos que vamos ter por causa da neve e gelo”, afirmou Fernando Pedroche.

Sempre que a temperatura na região baixa até aos três graus, entram em ação os limpa-neves, que espalham sal para evitar acumulação do gelo, uma das situações mais perigosas que podem ocorrer na estrada.

A Autoestradas XXI tem no terreno desde outubro a “campanha invernal”, a qual se prolongará até abril.

Fonte: dn.pt

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